Ford Belina II: O Ícone das Peruas no Brasil

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A Ford Belina II se consolidou como um ícone da indústria automotiva brasileira desde seu lançamento em 1978, como uma versão aprimorada do Corcel II. Trazendo um design moderno, amplas áreas envidraçadas e um porta-malas com capacidade de 768 litros, a Belina II imediatamente se destacou no mercado, atraindo famílias em busca de conforto e funcionalidade. Os motoristas valorizavam também sua economia de combustível, especialmente em um período marcado pela crise do petróleo.

O modelo oferecia diversas opções de motorização, começando com um motor 1.4 que entregava uma média de 12 km/l e uma velocidade máxima de 133,8 km/h. Essa eficiência foi destacada, pois era um dos aspectos mais procurados na época. Em 1984, a introdução do motor CHT melhorou ainda mais a economia, permitindo que a Belina II atingisse 13 km/l. Já em 1982, uma versão com motor 1.6 foi lançada, elevando a velocidade máxima para 144 km/h e melhorando a aceleração, tornando o veículo mais ágil.

A evolução da Belina II culminou na transição para um motor 1.8 em 1989, acompanhada da mudança de nome para Del Rey. Essa última motorização trouxe maior potência e confiabilidade, consolidando a reputação do modelo como uma combinação de conforto e desempenho. Com o passar dos anos, a Ford Belina II se tornou um dos favoritos entre colecionadores, com unidades restauradas alcançando valores entre R$ 35.000 a R$ 50.000, dependendo de suas condições.

Além de sua contribuição para o mercado automobilístico, a Belina II simboliza uma época significativa na história do Brasil. Para muitos, representa as memórias de viagens em família e mudanças sociais do país. Mesmo frente à modernização do setor automotivo, a Belina II é valorizada como uma relíquia do passado, carregando consigo a essência de um período em que carros simples e funcionais eram predominantes.

Em suma, a Ford Belina II continua a ser um legado importante do Brasil, refletindo a busca por eficiência e praticidade que marcou a produção de veículos na época. Para entusiastas, seja para colecionar ou apenas reviver memórias, a Belina II representa uma conexão com a história automotiva nacional.


Em 2024, a paixão por carros clássicos continua viva no coração de muitos entusiastas, e a Ford Belina II, um ícone da indústria automotiva nacional, segue sendo um dos modelos mais cobiçados por aqueles que apreciam a nostalgia e a história do mercado de automóveis no Brasil. Lançada em 1978, a Belina II foi uma evolução do Corcel II, oferecendo um design único e uma série de atualizações que a tornaram uma das peruas mais populares de sua época. Neste artigo, vamos explorar a trajetória da Belina II, suas características, evolução e como ela se encaixa no contexto dos veículos de hoje.

O Início da Belina II

Imagem: Reprodução

A Ford Belina II foi lançada em 1978 como uma versão aprimorada do Corcel II, que já era conhecido pelo seu conforto e praticidade. A grande inovação da Belina II foi sua área envidraçada ampliada, o que conferia ao modelo uma sensação de mais espaço interno e visibilidade para os passageiros. O design foi uma das maiores qualidades do carro, já que ele apresentava um estilo moderno para a época, com linhas retas e uma dianteira que lembrava outros modelos mais sofisticados.

Uma das maiores vantagens desse modelo foi seu porta-malas de impressionantes 768 litros, que se destacava entre os concorrentes. Esse tamanho generoso ajudava a Belina II a ser considerada uma excelente opção para quem buscava um carro familiar, ideal para viagens longas ou transporte de cargas volumosas. O design da perua era pensado para proporcionar o máximo de conforto e funcionalidade aos motoristas e passageiros.

Desempenho e Economia de Combustível

No que diz respeito ao desempenho, a Ford Belina II oferecia duas opções de motorização. O modelo básico era equipado com o motor 1.4, que oferecia um consumo de cerca de 12 km/l, o que para a época era considerado bastante eficiente. A velocidade máxima alcançada com o motor 1.4 era de 133,8 km/h, enquanto a aceleração de 0 a 100 km/h levava 21,5 segundos.

Esse desempenho, embora não fosse de um carro esportivo, era suficiente para quem buscava um modelo confortável para o dia a dia e viagens. Além disso, a economia de combustível era uma característica importante, já que o mercado brasileiro, na década de 1970, estava começando a lidar com os efeitos da crise do petróleo e os consumidores começaram a dar mais atenção à eficiência de combustível.

Com o passar dos anos, a Ford continuou a aprimorar o modelo, e em 1984, a Belina II passou a ser equipada com o motor CHT (Compactor High Torque), que já era utilizado no Ford Escort. Esse novo motor trouxe uma melhoria significativa na economia de combustível, aumentando a média para 13 km/l. Isso fez com que o modelo se tornasse ainda mais atraente para os motoristas que buscavam um bom desempenho aliado à eficiência energética.

A Evolução da Belina II: O Motor 1.6 e Mais Potência

Imagem: Reprodução

Em 1982, a Ford Belina II passou a oferecer uma versão com o motor 1.6, que aumentou a velocidade máxima do modelo para 144 km/h. Com essa motorização, a aceleração também foi aprimorada, com o carro indo de 0 a 100 km/h em 18 segundos. Essa versão mais potente ofereceu uma experiência de direção mais ágil, sem comprometer a economia de combustível.

Embora a velocidade máxima não fosse algo impressionante para os padrões de carros esportivos da época, a Ford Belina II com motor 1.6 ofereceu o equilíbrio perfeito entre desempenho, conforto e praticidade. A perua ganhou popularidade não apenas entre as famílias, mas também entre os profissionais que precisavam de um carro versátil para o transporte de carga e passageiros.

A Transição para o Motor 1.8 e o Modelo Del Rey

Em 1989, a Ford trouxe uma grande mudança para a Belina II. O modelo passou a ser equipado com o motor 1.8 da Volkswagen, um motor que trouxe ainda mais força e confiabilidade ao modelo. Essa mudança de motorização também coincidiu com uma alteração na nomenclatura do veículo, que passou a ser denominado Del Rey. A transição para o motor 1.8 não apenas melhorou o desempenho, mas também fez com que a Belina II ganhasse uma nova imagem no mercado brasileiro.

O motor 1.8 oferecia um desempenho superior, com o modelo atingindo velocidades ainda mais altas, além de uma aceleração aprimorada, mantendo a eficiência de combustível. A chegada do motor 1.8 foi um passo importante na evolução da Belina II, transformando-a em uma opção ainda mais interessante para aqueles que buscavam um veículo confortável, com bom desempenho e confiabilidade.

A Ford Belina II no Contexto Atual

Mesmo com o passar dos anos e a chegada de novos modelos no mercado, a Ford Belina II segue sendo um modelo de referência para os colecionadores e entusiastas de carros antigos. Hoje, é possível encontrar algumas unidades restauradas, que mantêm viva a essência da perua, com suas características originais e desempenho modesto.

Embora o design e a motorização da Belina II não se comparem aos carros modernos, ela representa uma era em que a simplicidade e a eficiência eram valores fundamentais para a produção de veículos. A Belina II foi uma das últimas grandes representações de um automóvel funcional para as famílias brasileiras, antes da chegada dos modelos mais sofisticados que marcaram as décadas seguintes.

A Restauração da Ford Belina II e Seu Valor de Mercado

Atualmente, quem busca uma Ford Belina II precisa estar preparado para enfrentar o mercado de carros clássicos, onde o valor de modelos restaurados pode variar bastante. No entanto, um modelo bem conservado ou restaurado, com motor original e características da época, pode alcançar valores consideráveis. Unidades em bom estado de conservação podem ser encontradas por valores em torno de R$ 35.000,00 a R$ 50.000,00, dependendo do estado de conservação e da demanda local.

Para os colecionadores, a restauração de uma Ford Belina II pode ser um projeto emocionante e desafiador. Muitos entusiastas dedicam-se a restaurar o modelo à sua configuração original, utilizando peças genuínas ou de reposição de qualidade, garantindo que o veículo recupere sua originalidade e valor histórico.

A Ford Belina II na Memória dos Brasileiros

Imagem: Reprodução

Para muitos brasileiros, a Ford Belina II é mais do que apenas um carro – é um símbolo de uma época de mudanças e crescimento para o país. Ela representa a transição de um Brasil em desenvolvimento, com suas primeiras modernizações e a busca por carros mais econômicos e práticos para a população. Para quem viveu nos anos 70 e 80, a Belina II é um lembrete das viagens de família, dos passeios de fim de semana e das lembranças de uma era de carros simples, mas confiáveis.

Conclusão: O Legado da Ford Belina II

A Ford Belina II, lançada em 1978, se destacou por ser uma das peruas mais icônicas do Brasil, oferecendo praticidade, conforto e um design inovador para a época. Com motores que variaram do 1.4 ao 1.8, o modelo evoluiu ao longo dos anos, proporcionando maior desempenho e eficiência de combustível. Hoje, a Belina II é lembrada não apenas como um carro clássico, mas como um símbolo de uma geração que viu o país passar por grandes transformações.

Se você está em busca de um pedaço da história automotiva brasileira, a Ford Belina II é uma excelente opção para quem quer reviver os tempos áureos dos carros nacionais. Seja para colecionadores ou para aqueles que simplesmente querem conhecer mais sobre a evolução do mercado automobilístico no Brasil, a Belina II continua sendo um verdadeiro tesouro sobre rodas.

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