A Honda CB 750, carinhosamente conhecida como “Sete-Galo” no Brasil, é uma motocicleta icônica que revolucionou o segmento de motos desde seu lançamento em 26 de outubro de 1968 no Tokyo Motor Show. Eleita a “Moto do Século” pela revista Motorcyclist Online, a CB 750 estabeleceu novos padrões com sua combinação inovadora de características, como motor quadricilíndrico, quatro saídas de escape, freios a disco e partida elétrica, elementos que foram harmonizados para oferecer alta performance a um preço acessível, especialmente em comparação com as motos europeias.
Durante a década de 1970, as vendas da Sete-Galo dispararam, com mais de 60 mil unidades sendo produzidas anualmente. Esse sucesso ajudou a mudar a percepção sobre a indústria japonesa, que era frequentemente vista como uma simples copiadora, mostrando sua capacidade em engenharia e design. Um momento curioso na história da CB 750 ocorreu nos Estados Unidos, quando Soichiro Honda, fundador da marca, fez um test drive e, entusiasmado, elogiou a motocicleta, destacando sua qualidade.
A linha CB 750 passou por várias versões, sendo a K0 a primeira, com um motor de 736 cm³ que podia atingir 218 km/h e acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 6 segundos. As versões seguintes, K1 a K7, apresentaram melhorias estéticas e mecânicas, reforçando a popularidade do modelo. Em 1983, a produção foi encerrada, dando lugar à CBX 750, que se destacava por ser a primeira moto de quatro cilindros fabricada no Brasil e que enfrentou alta demanda.
Com o passar dos anos, a CBX 750 sofreu alterações, principalmente na nacionalização, que resultou na perda de algumas características originais. A produção da CBX foi encerrada em 1994, após sua reformulação em 1991, quando ganhou uma carenagem integral, e as vendas começaram a cair.
O legado da CB 750 permanece significativo, com exemplares restaurados alcançando altos preços no mercado de colecionadores, testemunhando seu valor histórico. Em 2024, ela continua a ser reverenciada como uma das motocicletas mais importantes da história, representando a fusão de inovação, desempenho e design, e capturando a paixão de gerações de motociclistas ao redor do mundo.
Se você é apaixonado por motocicletas, é impossível não se encantar pela Honda CB 750, conhecida carinhosamente no Brasil como Sete-Galo. Este modelo lendário redefiniu o mercado de motocicletas, trazendo inúvações que transformaram a indústria japonesa em uma referência mundial. Revelada em 26 de outubro de 1968, durante o Tokyo Motor Show, a CB 750 conquistou gerações e foi eleita pela revista Motorcyclist Online como a Moto do Século.
O Impacto da Sete-Galo no Mercado Global

Quando a CB 750 foi lançada, ela apresentou um conjunto de recursos que não apenas chamaram a atenção, mas também elevaram o padrão das motocicletas: motor quadricilíndrico, quatro saídas de escape, freios a disco e partida elétrica. Embora esses elementos já tivessem sido vistos em outros modelos, foi na Sete-Galo que eles se uniram de maneira harmoniosa, oferecendo alta performance com um preço acessível em comparação às motos europeias.
Nos anos 70, mais de 60 mil unidades eram produzidas anualmente, consolidando o sucesso da moto e ajudando a mudar a percepção sobre o Japão. Antes vista como um país que apenas copiava tecnologias, a nação mostrou com a CB 750 sua excelência em engenharia, design e produção em larga escala.
Um Episódio Curioso

Durante os testes finais nos Estados Unidos, o próprio Soichiro Honda, fundador da marca, surpreendeu a equipe ao exigir um test drive pessoalmente. Segundo um ex-funcionário, Honda desapareceu no deserto por mais de meia hora e retornou com uma gargalhada, exclamando: “Que máquina terrível!”. Foi a primeira vez que ele elogiou um veículo de forma tão entusiástica.
As Versões da Linha K
A primeira versão da CB 750, conhecida como K0, apresentava um motor de 736 cm³, 67 cv a 8.000 rpm e torque de 6,1 kgf.m a 7.000 rpm. Ela podia atingir 218 km/h e ia de 0 a 100 km/h em apenas 6 segundos. Além da potência, o ronco produzido por suas quatro saídas de escape era uma verdadeira sinfonia para os apaixonados por motos.

Nos anos seguintes, a linha K evoluiu:
- K1 (1970): tanque e tampas laterais redesenhados.
- K2 (1972): novos piscas e lanterna.
- K3 a K5 (1973-1975): melhorias estéticas e mecânicas.
- K6 e K7 (1978-1979): os últimos modelos da linha K, com inovações que abriram caminho para a nova família F (Four).
O Fim de Uma Era
Em 1983, a Honda encerrou a produção da CB 750, substituindo-a pela CBX 750. Esse modelo, também conhecido como a nova Galo, marcou história ao ser a primeira motocicleta de quatro cilindros fabricada no Brasil. Montada em Manaus (AM), inicialmente com peças importadas, ela apresentava um design arrojado com rodas Comstar aro 16 e suspensões reguláveis.
No entanto, a demanda era tão alta que os concessionários chegavam a aplicar ágios de três a quatro vezes o valor de tabela. A partir de 1987, com a nacionalização completa, o modelo perdeu algumas características, como as suspensões ajustáveis, e a roda dianteira foi alterada para aro 18.
A Sete-Galo no Brasil

O motor da CBX 750 trazia 747 cm³, 82 cv (91 cv no exterior) a 9.500 rpm e torque de 6,5 kgf.m a 8.000 rpm. Entre as versões mais desejadas, destacaram-se:
- Hollywood (1987): com faixas vermelha, azul e branca.
- Rothman’s (1988): em branco, azul e dourado, inspirada em patrocínios de competições.
Em 1991, a moto ganhou uma carenagem integral, sendo rebatizada como CBX 750F Indy. No entanto, essa mudança desagradou os puristas, e as vendas começaram a cair. A produção foi encerrada em 1994, quando a Honda passou a importar os modelos CBR 600F e CBR 1000F.
O Legado da Sete-Galo
Mesmo após cinco décadas, a CB 750 permanece como um ícone. Seu impacto vai além do mercado de motocicletas, representando a capacidade da indústria japonesa de combinar tecnologia, design e acessibilidade. Seja você um entusiasta ou apenas um admirador, não há como não reconhecer o papel da Sete-Galo na história do motociclismo.
Hoje, uma CB 750 restaurada pode custar mais de R$ 150 mil em leilões e mercados de colecionadores, um testemunho do seu valor histórico. Se você tiver a oportunidade de conhecer ou pilotar uma dessas máquinas, saiba que estará vivenciando um pedaço da história da mobilidade sobre duas rodas.
Conclusão
Em pleno 2024, a Honda CB 750 Sete-Galo continua sendo reverenciada como a Moto do Século. Sua combinação de inovação, desempenho e design conquistou corações em todo o mundo, transformando-a em um marco atemporal. Se você é um amante de motos, a história da Sete-Galo é um lembrete de que o motociclismo não é apenas um meio de transporte, mas também uma paixão que atravessa gerações.